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Prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, se manifesta contra a realização das eleições em 2020

Em 2020, apenas o Fundo Especial de Financiamento de Campanha custará aos cofres públicos mais de R$ 2 bilhões
02/07/2020 Assessoria de Imprensa Rudinei Härter – Foto: Divulgação

As eleições brasileiras são as mais caras do mundo. Em 2020, apenas o Fundo Especial de Financiamento de Campanha custará aos cofres públicos mais de R$ 2 bilhões.

Além dos riscos de realizar eleições durante a pandemia causada pelo COVID-19, a unificação dos pleitos municipais, estaduais e federais em 2021 economizaria recursos da união gastos em transporte, estruturas, urnas eletrônicas, entre outros.

Para o prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Härter, “o ideal seria realizar eleições a cada cinco anos, sem reeleição para as funções executivas – prefeito, governador e presidente.”

Além da economia de recursos da união, para Härter a eleição a cada cinco anos otimizaria os serviços do poder executivo em todas as esferas. Os governos federal e estadual não trabalham em sinergia com o governo municipal, pois o início das gestões são desencontradas.

“As eleições unificadas permitiriam que o presidente, governadores e prefeitos conhecessem a máquina pública juntos, e trabalhassem em sintonia também juntos”, diz Härter.

Em vinte anos, seriam realizadas dez eleições com o sistema antigo – já no novo sistema ocorreriam quatro eleições. Levando em consideração de que neste ano o Fundo Especial de Financiamento de Campanha é de R$2 bilhões e de que a média de aumento é de cerca de 43% a cada eleição, no sistema atual seriam gastos mais de R$145 bilhões dos cofres públicos.

Já em um sistema unificado, com eleições a cada cinco anos, a previsão de gastos, levando em conta os anos eleitorais anteriores e a média de aumento a cada eleição, é de cerca de R$29 bilhões.

A possível economia então seria de R$ 115 bilhões que poderiam ser investidos em outras áreas – principalmente no Sistema Único de Saúde, que se mostrou muito mais frágil do que imaginávamos após a deflagração da pandemia do COVID-19 no Brasil.

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