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RS é o Estado com a menor perda de arrecadação nas regiões Sul e Sudeste

Governador Leite e a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, apresentaram números durante live na segunda, dia 3
05/08/2020 Texto: Vanessa Kannenberg / Edição: Marcelo Flach/Secom -

Entre os desafios no enfrentamento à pandemia está a conciliação entre preservação da vida e garantir de funcionamento da economia. Neste sentido, o Rio Grande do Sul registra a menor queda na arrecadação e a segunda menor taxa de incidência da Covid-19 entre os sete Estados que compõem as regiões Sul e do Sudeste do país.

Levantamento divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira, dia 3 de agosto, mostra que o RS perdeu R$ 700 milhões no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 5,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os demais Estados apresentam queda entre 6,1% (Santa Catarina) até 10,5% (Paraná).

Ao conseguir permitir o funcionamento dos estabelecimentos, mesmo que com restrições, a partir do modelo de Distanciamento Controlado, e obter menor perda de arrecadação, o RS apresenta a segunda menor taxa de incidência da doença em todo o país.

Com 619,3 casos por 100 mil habitantes, ficou atrás apenas de Minas Gerais, que tem índice de 614. O pior cenário entre os Estados do Sul e Sudeste é o Espírito Santo, com índice de 2.085,6 por 100 mil habitantes.

“A arrecadação dos Estados é um sintoma do desempenho da economia. É evidente que estamos sofrendo os efeitos de queda de arrecadação devido às restrições a atividades econômicas. Por isso que desenvolvemos o Distanciamento Controlado, para promover restrições no local, no momento e na proporção necessária. O resultado é positivo e indica que conseguimos, aqui, atingir nosso objetivo, com menos casos, menos mortes e menos paralisia econômica do que outros estados tiveram”, afirmou o governador Eduardo Leite na transmissão pelas redes sociais da segunda, dia 3.

Receitas pandemia

Conforme a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, o objetivo do modelo de Distanciamento Controlado foi idealizado justamente para permitir convivência com a pandemia com menores efeitos possíveis na economia.

“De alguma forma, buscamos compatibilizar essas duas coisas: a preservação da vida e a manutenção da atividade econômica. Os números que estamos monitorado mostram que temos perdas dos dois lados, mas comemoramos algumas vitórias no sentido de que há uma gestão da pandemia que, de certa forma, impede que haja problemas ainda maiores”, apontou Leany.

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