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Maioria dos pais de alunos leonenses prefere o retorno das aulas presenciais após a pandemia

Em pesquisa da Secretaria de Educação, professores se dizem seguros em voltar apenas com a vacina
06/05/2021 Texto e foto: Prefeitura de Minas do Leão

Apesar da possibilidade de retorno das aulas presenciais, após as mudanças nas regras do distanciamento controlado do Governo do Rio Grande do Sul, a maioria dos pais ou responsáveis por alunos de Minas do Leão prefere a volta apenas depois da pandemia. Os dados são de pesquisa realizada pela Secretaria Municipal da Educação e Cultura, que ouviu a opinião também de professores sobre o tema.

O levantamento foi feito pela internet e contou com a participação de 668 pais ou responsáveis, além de 90 dos 97 professores da rede municipal. Questionados sobre a melhor data para o início das atividades presenciais, 74,7% dos pais opinaram pelo fim da crise sanitária. Já 16% consideram maio o mês ideal.

Além disso, 76,2% disseram serem contrários ao retorno imediato das aulas, enquanto 23,8% são favoráveis à volta já em maio. Caso as escolas reabrissem, 76,6% afirmam que não mandariam seus filhos para as instituições — e 23,4% o fariam.

"A pesquisa mostra que, mesmo com a possibilidade das aulas presenciais acontecerem, ainda há muita insegurança por parte dos pais. É reflexo, sobretudo, do recrudescimento da pandemia nos últimos dois meses", pondera a secretária da Educação e Cultura, Cristiane Schwantes. Ela afirma que, apesar da legislação permitir, as escolas municipais seguirão com o ensino virtual nesse momento.

"Estamos estudando o retorno para o segundo semestre, de forma híbrida, garantindo toda a segurança para os estudantes, pais, professores e servidores. Esse diálogo com as famílias é muito importante para que o processo funcione", ressalta a chefe da pasta.

O levantamento também ouviu grande parte dos professores da rede municipal. Questionados sobre a melhor data para o início das aulas presenciais, 67,8% disseram que o momento ideal é quando a pandemia passar, enquanto 13,3% apontaram o mês de agosto. O retorno em maio foi escolhido por 8,9%, mesmo percentual dos que opinaram por junho.

Os profissionais foram perguntados também sobre quando se sentiriam seguros em retornar às aulas. Para 78,9%, esse momento seria após receberem a vacina. Já 18,9% não têm segurança antes da contaminação começar a reduzir. E apenas 7,8% se sentem seguros, independentemente do tempo.

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