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Foco do Aedes albopictus é detectado no Balneário dos Prazeres, em Pelotas

Providências já estão sendo tomadas pela Prefeitura, por meio da Vigiams, pertencente à Secretaria da Saúde
17/11/2019 Assessoria de Comunicação de Pelotas / Luiza Assumpção - Foto: Skeeze por Pixabay / Divulgação

A Prefeitura, por meio dos servidores da Vigilância Ambiental em Saúde (Vigiams), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), identificou um foco do Aedes albopictus no Balneário dos Prazeres.

De acordo com a chefe do setor, médica-veterinária Isabel Madrid, funcionários encontraram duas pupas em uma residência. O ponto foi detectado nesta quinta-feira (14), em trabalho realizado pela equipe do Levantamento Rápido de Índice para Aedes (Lira).

A Secretaria tomará providências, reforçando a prevenção e aplicando produto químico através de pulverização por UBV, no quarteirão do foco, e, na segunda-feira, dia 18 de novembro de 2019, iniciará a Pesquisa Vetorial Especial (PVE) com raio de 300 metros a partir dessa quadra. A finalidade é vistoriar o maior número de imóveis possíveis na distância estabelecida à averiguação.

Também no dia 18, o Município, por intermédio da SMS, começa a promoção de atividades que integram a Semana Nacional de Mobilização de Combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, e febre amarela urbana. Entre elas, está prevista ação educativa, com apoio do 9° Batalhão de Infantaria Motorizada na região do Balneário dos Prazeres.

Desde o início do ano, o órgão municipal constatou 102 focos do mosquito Aedes: no mesmo período, em 2018, a quantia verificada não passou de 40 lugares. Do total de 2019, 54% ocorreram no bairro Fragata e no Balneário dos Prazeres, seguidos pelas regiões do Centro (21%) e Porto (12%), informa a chefe da Vigiams.

Ambas espécies – a Aedes alpobictus e a aegypti – foram descobertas proporcionalmente na cidade: a albopictus predominou em 100% dos casos no Balneário dos Prazeres e em 95% das ocorrências no Centro. Até agosto, o Laboratório de Vetores do setor de Vigilância analisou mais de 40 mil larvas de culicídeos – 1,4% do contingente era do mosquito Aedes.

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