Notícias


OSPA apresenta estreia nacional da ópera “O Acordo Perfeito” nos dias 25 e 26 de setembro

Espetáculo será a primeira ópera na Sala Sinfônica da Casa da OSPA, desde a sua inauguração, em 2018
23/09/2021 Assessoria de Comunicação da OSPA – Foto: Divulgação

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), apresenta nos dias 25 e 26 de setembro um dos maiores destaques da temporada 2021: a estreia nacional da ópera “O Acordo Perfeito”,  de Adolphe Adam.

Pela primeira vez desde a inauguração em 2018, a Sala Sinfônica da Casa da OSPA receberá uma ópera completa, com cenário e figurinos originais, além de iluminação especial e legendagem.

O diretor cênico Flávio Leite adaptou o texto original, trazendo a história do século XIX para os dias de hoje. Com regência e direção musical de Evandro Matté, o espetáculo é estrelado pelo trio de solistas Carla Domingues (soprano), Giovanni Tristacci (tenor) e Daniel Germano (baixo-barítono).

Para cada uma das récitas, o limite de público na Casa da OSPA será de 400 pessoas, um pouco menos de 40% da lotação. O ingresso é 1kg de alimento não perecível (veja detalhes no serviço abaixo), com distribuição a partir de quinta-feira (23/9). Haverá transmissão gratuita do espetáculo de domingo, dia 26, às 17h, pelo canal da OSPA no YouTube.

Sobre o espetáculo

“O Acordo Perfeito” é uma ópera cômica do compositor francês Adolphe Adam (1803 – 1856), muito conhecido pelo balé “Giselle”. Originalmente foi batizada de “Le Toréador ou l'Accord parfait", com libreto de Thomas Sauvage, e fez um grande sucesso: após a estreia em 18 de maio de 1849, na Ópera Comique de Paris, permaneceu em cartaz por duas décadas. Nesta montagem inédita, a história se desenrola no Rio Grande do Sul de hoje. A adaptação, com diálogos em português, foi feita por Flávio Leite.

A história trata de um triângulo amoroso. A cantora lírica Coraline, vivida por Carla Domingues, abandonou a carreira de sucesso na França para casar com o fazendeiro Belflor (Daniel Germano), mas deixou para trás um amor mal resolvido com o flautista Tracolin (Giovanni Tristacci). Quando o antigo amante decide visitar a cantora, o enredo toma rumos inesperados.

“O desfecho inusitado traz luz ao tema borbulhante dos novos formatos de famílias e arranjos sociais, discussão tão inclusiva e importante de seguirmos fazendo em 2021. Se em 1849 a ópera foi um sucesso absoluto com este final, por que no século XXI o “acordo perfeito” causaria desconforto? Avançamos ou regredimos enquanto sociedade? Essa é outra função de qualquer forma de arte, nos chamar à reflexão”, pontua o diretor cênico, que também é cantor com presença constante no palco da OSPA.

Leite reforça que a ópera é pouco executada no mundo, pois o papel da protagonista é de grande dificuldade técnica e interpretativa. “Essa ópera só se programa quando se tem uma excelente soprano de coloratura, e o maestro Evandro Matté convidou a gaúcha Carla Domingues, que possui toda a habilidade técnica para interpretar essa personagem”, detalha o diretor cênico.

Segundo o maestro e diretor artístico Evandro Matté, a pandemia, que impõe elencos e estruturas reduzidos, também influenciou na escolha do espetáculo: “Buscamos um título que envolvesse poucos solistas, nenhum coro e estrutura de orquestra menor para que pudéssemos respeitar o distanciamento social. Ao mesmo tempo, estamos muito felizes por conseguir realizar, neste momento, uma ópera que será histórica por ser a primeira na Sala Sinfônica”.

Coube a Rodrigo Shalako o desafio de criar o cenário para a primeira ópera na Casa da OSPA, onde a orquestra dividirá o palco com os personagens. Tudo se passará na casa de Coraline e Belfor, que foi pensada para refletir o gosto dos personagens pelas artes visuais. Estará repleta de pinturas e esculturas assinadas por quatro artistas gaúchas: Mariza Carpes, Tina Felice, Michelle Bloedow e Mara Bellini. Já os figurinos são assinados por Antônio Rabàdan, e a iluminação, por José Luis Fagundes (Kabelo).

Sobre Evandro Matté (regência e direção musical)

É diretor artístico e maestro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra Theatro São Pedro e do Festival Internacional SESC de Música, em Pelotas. Realizou sua formação musical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na University of Georgia (Estados Unidos) e no Conservatoire de Bordeaux (França). Desde 2006, atua como regente e, como convidado, já esteve à frente de orquestras de Uruguai, Argentina, China, Portugal, República Checa, Croácia, Alemanha, Itália, Colômbia e Estados Unidos. Em 2019, foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França pelo desenvolvimento das artes francesas em seu domínio artístico.

Sobre Flávio Leite (direção cênica e adaptação)

Cantor lírico com 20 anos de carreira profissional no mundo da ópera. Até o momento soma mais de 50 personagens operísticos efetivamente apresentados em repertório nas principais casas de espetáculo brasileiras. Pós-graduado pelo Conservatório Superior del Liceu em Barcelona e Mestre em Música pela UFRJ, desenvolve repertório do barroco ao contemporâneo com especial apelo às obras do século XX e às estreias mundiais de novas óperas brasileiras. Como diretor, foi responsável por montagens de O Empresário de Mozart, Il Maestro di Música de Pergolesi e Il Maestro di Capella de Cimarosa. Professor da Classe de Canto Lírico do IX e X Festival Internacional SESC de Música em Pelotas, preparador vocal do Madrigal Nestor Wennholtz e do Coral da UFRGS. Atualmente é professor de canto substituto no curso de Música da Universidade Federal de Pelotas.

Cadastre-se no Grupo de Notícias do Whatsapp do Portal de Camaquã e receba novas informações todo o dia. Você receberá notícias apenas da nossa redação. O Portal de Camaquã nunca entra em contato para cadastrá-los em novos grupos nem faz qualquer tipo de solicitação por mensagem. Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

Sobre Carla Domingues (solista – soprano)

Bacharel em Canto pela UFPel/RS, Doutoranda em Música pela UDESC, Carla Domingues, natural de Canguçu/RS, atua como solista em recitais, concertos e óperas à frente de importantes orquestras do Brasil, Uruguai, Chile e Itália. Dentre suas principais atuações estão: Valencienne em “A Viúva Alegre” (F. Lehár) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, “Rainha da Noite” em montagens em Chapecó, Campo Grande e Porto Alegre e Concepción (Chile) e Amore, na ópera “Orfeu e Eurídice”, de Gluck, juntamente com a Companhia catalã La Fura dels Baus, no Teatro Solís, em Montevidéu, Uruguai.

Sobre Giovanni Tristacci (solista – tenor)

Giovanni Tristacci tem sólida carreira nacional e internacional. Trabalhou com grandes maestros como Patrick Fourniller (França), Silvio Viegas (Brasil), Luis Malheiro (Brasil), Alberto Zedda (Italia), Cristopher Warren-Green (Inglaterra) e Ira Levin (EUA). Já se apresentou em importantes salas como o Bozar (Bruxelas), Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Palácio das Artes (Belo Horizonte), Theatro da Paz (Bélem, PA) e Theatro Amazonas (Manaus, AM). É bacharel em Canto pela UFRJ, pós-graduado em canto lírico no Conservatório do Liceu de Barcelona (Espanha) e possui especialização no Centro de Perfeccionamiento Plácido Domingo em Valência (Espanha) e Chapelle Musicale Reine Elizabeth, Bruxelas (Bélgica).

Sobre Daniel Germano (solista – baixo-barítono)

Especializado em canto lírico na Itália, Daniel Germano estudou com Decápolis de Andrade, Gisa Volkmann e Luisa Gianinni. Em 2021, foi Juan na “Operita Violloncelo”, de Arthur Barbosa. Em 2019, fez Danilo em “A Viúva Alegre”, sob direção de Miguel Falabella no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2018, foi Samuel em “Un Ballo in Maschera” no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Massimo em “O Quatrilho” e Alfio em “Cavalleria Rusticana”.

Em 2017, foi Escamillo em “Carmen” noTheatro Municipal do Rio de Janeiro, e Leporello em “Don Giovanni” com a OSPA. Em 2012, interpretou Don Basílio na produção de “O Barbeiro de Sevilha” em Bologna. Germano também já cantou as principais obras de concerto, com destaque para a “IX Sinfonia” de Beethoven no TMRJ e o “Requiem” de Verdi com a OSPA.

Visita segura

Em acordo com as orientações do Governo do Estado do RS referentes à pandemia da Covid-19, o concerto seguirá os seguintes protocolos de segurança: ocupação reduzida da Casa da OSPA, disponibilização de álcool gel aos visitantes, uso obrigatório da máscara, medição de temperatura na entrada, distanciamento social nos espaços de passagem e na ocupação das poltronas da Sala de Concerto. Também é possível acompanhar os concertos da OSPA gratuitamente e ao vivo pelo canal da orquestra no YouTube e pela plataforma #CulturaEmCasa.

» Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA)

» Série Casa da OSPA – Temporada 2021

» O ACORDO PERFEITO

» Quando: 25 e 26 de setembro de 2021, às 17h. Abertura das portas: 16h.

» Onde: Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501), Porto Alegre, RS.

» Ingresso: 1 kg de alimento não perecível. Bilheteria on-line*: uhuu.com a partir do meio-dia de quinta-feira (23). Entrega do alimento no dia do concerto. Bilheteria na Casa da OSPA*: sexta-feira (24), sábado (25) e domingo (26), das 12h às 17h. Entrega do alimento ao retirar o bilhete.

» Acompanhe a disponibilidade de ingressos pelas redes sociais e pelo site ospa.org.br. Há limite de dois ingressos por CPF.

» Estacionamento: gratuito, no local. Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

» Acessibilidade: para pessoas com mobilidade reduzida e programas em braile.

» Na internet: a transmissão ao vivo será no domingo, às 17h, em youtube.com/ospaRS e pela plataforma culturaemcasa.com.br

» Informações para o público: (51) 98608-0141, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Cadastre-se no Grupo de Notícias do Whatsapp do Portal de Camaquã e receba novas informações todo o dia. Você receberá notícias apenas da nossa redação. O Portal de Camaquã nunca entra em contato para cadastrá-los em novos grupos nem faz qualquer tipo de solicitação por mensagem. Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

MAIS NOTÍCIAS