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Com recursos do programa Avançar, Hospital de Parobé ampliará leitos e cirurgias

Dos R$ 177,5 milhões investidos em 20 hospitais, a instituição receberá cerca de R$ 4 milhões
24/09/2021 Ascom SES | Edição: Secom – Foto: Divulgação

Beneficiado pelo programa Avançar para as Pessoas na Saúde, do governo do Estado, para qualificar e ampliar a rede de saúde do Rio Grande do Sul, o hospital São Francisco de Assis, em Parobé, se prepara para o fim de uma espera de cinco anos.

Dos R$ 177,5 milhões investidos em 20 hospitais, a instituição receberá R$ 4 milhões. Serão investidos na compra de equipamentos e para concluir a reforma de dois pavimentos, iniciada em 2016.

Atualmente, o São Francisco de Assis conta com 143 leitos, distribuídos nas áreas de internação clínica, pediatria, obstetrícia e clínica cirúrgica. Atende com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) 6 mil pessoas por mês, não só da população de Parobé, mas dos demais 65 municípios da região 6 da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Com o apoio financeiro, abrirá 77 leitos, elevando o total para 220.

O bloco cirúrgico, construído com R$ 2,4 milhões de recursos do Estado, está pronto e aguarda a inauguração para entrar em atividade. Conta com quatro salas e 12 leitos de recuperação. Passará a oferecer mais 700 cirurgias por ano – até agosto, foram 1.834.

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Uma UTI neonatal, com 10 leitos, e uma maternidade de alto risco estarão prontas em 30 dias para vistoria da Vigilância em Saúde, segundo o diretor do hospital, João Schmitt.

“Em 2013, quando assumi, tínhamos uma capacidade mínima de atendimento”, afirma. “Na região, os municípios têm hospitais pequenos e eram muito dependentes de Porto Alegre. Mas fomos negociando com o Estado recursos para construir o prédio. Hoje nossa necessidade de transferência caiu muito”, acrescenta.

Para Schmitt, a mudança no modelo de financiamento, com o programa oferecendo recursos aos hospitais, antes obrigados a buscar verbas por meio de emendas de parlamentares ou, no caso do São Francisco de Assis, também usar recursos próprios.

“Eu trabalho há 30 anos em hospitais e foi a primeira vez em que nos ofereceram recursos. Fomos surpreendidos. A política de incentivos era uma necessidade dessa região. Hoje atendemos 6 mil pessoas, mas antes da pandemia eram 9 mil. Existe uma demanda reprimida muito grande. Ficamos um ano e meio sem cirurgias que não são de emergência. Se abre consulta, lota”, afirma. Com os recursos para a conclusão do novo prédio garantidos, a previsão é terminar as obras antes do fim do ano.

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