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OSPA é aplaudida de pé em estreia no Teatro Colón, na Argentina

Apresentação da orquestra na tarde de domingo foi transmitida ao vivo pelo YouTube
13/07/2022 Assessora de Comunicação | Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) – Foto: Máximo Parpagnoli / Divulgação

Um Teatro Colón cheio fez uma recepção calorosa à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Após 72 anos de história, a Sinfônica realizou, na tarde de domingo, dia 10 de julho, sua primeira apresentação no principal palco da Argentina e um dos mais importantes do mundo.

O concerto também foi acompanhado por centenas de pessoas à distância pelas redes sociais da OSPA e do Teatro Colón. O espetáculo está disponível em versão integral no YouTube.

Um templo da música, o Teatro Colón foi fundado em 1908. Sua acústica impecável é reconhecida como uma das melhores do mundo – característica que foi aproveitada ao máximo na apresentação da OSPA. Sob regência do diretor artístico e maestro Evandro Matté, a orquestra abriu o concerto com os delicados sons da natureza evocados na obra “Mba’epu Porã”, do compositor e também violinista da OSPA Arthur Barbosa.

A peça, cujo título significa “música bela” em tupi-guarani, tem relação estreita com a orquestra, pois foi composta em 2018 especialmente para a inauguração da Casa da OSPA e, depois, registrada no CD “OSPA e Convidados”, lançado em 2021. Ao final, o compositor foi conduzido pelo maestro Evandro Matté até a frente do palco para receber os aplausos.

Em seguida, foi a vez do pianista brasileiro Fabio Martino estrear no Teatro Colón. O solista convidado pela orquestra executou “Rapsódia sobre um Tema de Paganini”, uma das maiores criações de Sergei Rachmaninoff, datada de 1934. Muito aplaudido pela plateia portenha, Fabio retornou ao palco para um bis especialmente argentino: “Danza del Gaucho Matrero”, de Alberto Ginastera.

A música brasileira voltou a ecoar no teatro com “Choros nº 6”, de Heitor Villa-Lobos, maior nome da música de concerto nacional, e com ela instrumentos típicos do país, como cuíca, reco-reco, roncador e tamborim. A peça está no próximo CD da orquestra, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano.

Ao final, a plateia foi surpreendida com um bis da orquestra: a imortal “Libertango”, de Astor Piazzolla, com arranjos do trompista da OSPA e compositor Alexandre Ostrovski Jr.. Guiada pelo maestro Evandro Matté, a plateia envolveu-se na apresentação batendo palmas ao ritmo do clássico argentino.

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