Notícias


Deputada Laura Sito defende cessar fogo e reconhecimento de um Estado Palestino

São mais de 75 anos que Israel submete a população palestina a um regime de apartheid
24/11/2023 Agência de Notícias ALRS – Foto: Divulgação

Na tarde da quinta-feira, dia 16 de novembro, a deputada Laura Sito (PT) participou de uma aula pública que tratou sobre o genocídio na Palestina. A atividade foi promovida pelo Movimento Esperançar e contou também com a participação de Maynara Nafe, Diretora da União Nacional dos Estudantes e Secretária de Juventude da Federação Árabe Palestina (Fepal) e Juliana Souza, graduada em Relações Internacionais.

Durante a atividade, Laura Sito destacou que expulsar a população da Faixa de Gaza, além de atacar civis, idosos, mulheres e crianças só pode ser caracterizado como genocídio. A população palestina vive uma crise humanitária em razão dos ataques promovidos pelo Estado de Israel e precisamos denunciar o que acontece lá. Da mesma forma que repudiamos o terrorismo, precisamos repudiar a resposta absolutamente desproporcional contra a população palestina.

Além disso, a parlamentar também mencionou os aspectos históricos que, ao longo de décadas, tensionaram as relações entre Israel e a Palestina. “São mais de 75 anos que Israel submete a população palestina a um regime de apartheid e a uma política racista de tentativa de limpeza étnica.”

Além disso, as condições de vida de palestinos em Gaza, também foi outro fator determinante para o conflito. “Já são 17 anos vivendo em uma prisão a céu aberto, em uma das regiões mais densamente povoadas do mundo e com restrição de acesso a recursos básicos, como água, energia e alimentos, uma condição extrema, que repercutiu em uma ação, também extrema, por porte do Hamas.”

Para Laura Sito, uma resolução pacífica do conflito passa, essencialmente por um cessar fogo imediato, mas também pelo reconhecimento de um Estado Palestino, com autodeterminação e soberania. “Este é um direito que vem sendo negado historicamente à população palestina e que precisa ser reconhecido para que possamos ter paz.” A aula pública aconteceu no Prédio Branco da Ufrgs e contou com a participação de estudantes, professores e representantes da comunidade palestina.

Siga o Portal de Camaquã, nas redes sociais

WHATSAPP - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

TELEGRAM - Para se cadastrar automaticamente no grupo, clique neste link.

YOUTUBE - Para se cadastras no canal, clique neste link.

INSTAGRAM - Para se cadastrar no canal, clique neste link.

MAIS NOTÍCIAS