“Um trabalho que leva meu nome, mas não focado em mim. Um álbum de apresentação da minha criação onde o violão não é o protagonista da história. Ele ocupa um lugar de anfitrião, recebe seus convidados em casa, abre espaço, deixa os outros instrumentos falarem.”

Essa é a proposta do álbum Maithan, lançado no último dia 29 de setembro, pelo instrumentista canguçuense Maithan, em todas as plataformas musicais, e que, agora, corre mundo pelas ondas sonoras e pega a estrada para um circuito de apresentações em quatro cidades do sul do estado. A ideia é lançar oficialmente o álbum nesses lugares que tiveram sua importância particular na caminhada do artista e que refletem muitos dos encontros e partilhas vivenciados até aqui. As apresentações começam no início de dezembro e, junto com elas, ainda estão previstas duas oficinas que serão ministradas em cada cidade e um concerto didático para escolas públicas em todos os quatro municípios.

O primeiro show acontece dia 04 de dezembro, em Pelotas. Maithan conta que tem uma relação muito especial com a cidade – “Pelotas tem uma importância afetiva na minha vida. Foi o lugar onde concluí o ensino médio, onde fiz faculdade. Vai ser uma enorme alegria estrear esse álbum no Conservatório de Música onde estudei”, ressaltou. A apresentação acontece no Salão Milton de Lemos do Conservatório de Música da UFPEL. No dia seguinte, 05 de dezembro, é a vez de Canguçu ser palco deste lançamento. Berço do compositor, a cidade é o ponto de partida onde tudo começou, onde reside a família e muitos amigos de longa data. O evento acontecerá na  AABB - Associação Atlética Banco do Brasil  .

Já no dia 06 de dezembro, quem recebe o show de lançamento do álbum Maithan é Camaquã. Apesar de não ter um laço tão estreito como têm com as demais cidades, o compositor explica a escolha do local pela intenção do projeto de privilegiar a metade sul do estado por, eventualmente, serem locais com menos ofertas de eventos culturais. Camaquã recebe, então, mais uma noite de apresentação no seu Cine Teatro Coliseu. E fechando esse circuito, no dia 07 de dezembro, a última apresentação dessa mini tour chega ao Teatro do Sesc, em Porto Alegre, cidade morada do artista – “Fechar essa agenda em Porto Alegre vai ser uma enorme alegria por ser onde vivo hoje, onde criei tantas relações importantes, com pessoas e com a cidade em si, e que tenho um grande carinho”, contou.

Todas as apresentações acontecem às 19h30 e tem entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados nos dias e locais dos eventos, a partir das 19h, ou serem reservados antecipadamente pelo site Sympla, através de link disponível na BIO do perfil do artista no instagram - https://www.instagram.com/maithanautoral .

Quem vai acompanhar o violonista nesta empreitada são os grandes músicos – e com imensa importância dentro deste projeto e em toda sua concepção – Davi Raubach, no acordeom; Edu Martins, no baixo acústico; Ianes Coelho, na flauta; Lucas Fê, na bateria. E para integrar esse time, Maithan vai conduzir os trabalhos com seu violão 7 cordas.

Além das quatro apresentações, outras atividades também fazem parte da programação: a oficina “Escuta e apreciação de música instrumental”, ministrada pelo músico Davi Raubach e destinada ao público geral a partir dos 10 anos; e a oficina “Palavra, som e movimento: a música em cena na sala de aula”, ministrada pelo músico Ianes Coelho, voltada para professores de música e artes e estudantes da área da educação e magistério. As inscrições poderão ser feitas através de um formulário disponível também na BIO do artista no Instagram. Além disso, um concerto didático para escolas públicas também será oferecido em cada um dos municípios, na parte da tarde, no dia de cada evento.

O lançamento oficial deste primeiro álbum tem um gosto especial para Maithan por ser a celebração de um trabalho inteiramente coletivo. E é assim que ele sente esse processo desde o início. – “Todo esse processo do álbum, de eu não estar num lugar de protagonismo e sim de comunhão com os outros grandes músicos que compõe esse projeto e do entender que fazemos tudo melhor coletivamente, reflete muito o jeito como eu levo a vida”, destacou. Assim como um reflexo do seu olhar sobre os processos, Maithan – o álbum – tem muito dessa proposta de salientar ou atentar para a importância da conversa entre os diferentes, como ele mesmo reitera – “A concepção desse trabalho vem também da busca da expressão de um desejo de que entre as pessoas, pessoas diferentes, possa haver também mais diálogo”.

O álbum “Maithan”

Composto por dez faixas, o álbum foi gravado na gravadora Transcendental Áudio, em Porto Alegre, com exceção das gravações de bateria e percussão, que foram realizadas no EcoStudio, em Villa Elisa, Buenos Aires, Argentina.

Além de Maithan, no violão 7 cordas, participam do projeto ainda os músicos Davi Raubach (acordeom), Edu Martins (baixo acústico), Elias Barboza (bandolim), Ianes Coelho (flauta), Julio Rizzo (trombone) e Mariano Cantero (percussão).

A direção musical é de Edu Martins e Maithan, assim como os arranjos.  A gravação ficou a cargo de Leo Bracht (que também assina a mixagem e a masterização), Leonardo Mocca e Sebastián Perkal.

A arte da capa e do encarte são de Quenani Leal e as fotos de Humberto Schumacher.

A ideia é que o álbum possa circular cada vez mais alcançando sempre mais e mais pessoas. Expandir esse alcance da música podendo apresentá-la aos tipos mais diversos de gente e poder observar como isso chega e toca cada uma delas é uma grande vontade do instrumentista – “A forma como as pessoas recebem a música, nós não temos controle nenhum. Naturalmente, pode ter os que se conectam ou não com o som e isso faz parte. Mas eu sempre quero acreditar que qualquer pessoa pode gostar e que a sonoridade possa fazer sentido pra ela também”, concluiu.

O projeto Maithan foi financiado através do PRÓ-CULTURA – Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com patrocínio de: Biri Refrigerantes, Tordilho Alimentos e Aços Favorit.
 
SERVIÇO:

O QUE: Maithan lança seu álbum de estreia em Pelotas, Canguçu, Camaquã e Porto Alegre

QUANDO: 04, 05, 06 e 07 de dezembro

ONDE: Pelotas, Canguçu, Camaquã e Porto Alegre

FOTO: Humberto Schumacher

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Patuá Conteúdo Criativo

INGRESSOS: Entrada gratuita

Histórico do artista

Maithan lembra que começou na adolescência a sua história com a música e que o primeiro contato com o violão veio através de um presente de um grande amigo da família.

“Meu irmão ganhou um violão de um amigo da família, o Natanael, mas acabou não dando muita bola. Era um instrumento usado que estava, inclusive, com algumas peças quebradas.  Por incentivo da minha irmã, resolvi começar a fazer aulas de música e foi justamente o momento de abraçar aquele violão. Com a orientação do meu pai, que era marceneiro, restaurei, troquei o jogo de tarraxas, colei partes quebradas, lixei, pintei e até colei um escudo no tampo pra ficar estiloso! Foi assim que tudo começou...”.

Depois que iniciou na música, sua trajetória não parou mais. O violonista graduou-se Bacharel em Violão pela Universidade Federal de Pelotas em 2012, quando começaram a surgir os primeiros trabalhos no meio. Durante a graduação integrou o Quinteto Guitarreria, grupo de música instrumental coordenado pelo professor Thiago Colombo. Participou em arranjos e gravações dos discos Lama e Sexta-feira, do compositor Juliano Guerra. Criou trilha sonora para os espetáculos “Aos Sãos”, vencedor da categoria Revelação do prêmio Açorianos de Teatro em 2016, como melhor espetáculo, melhor direção e melhor espetáculo pelo júri popular; e “A História das Cores”, ambos com direção de Thais Andrade; e “Próximo”, com direção de Magda Schiavon. 

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