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Seapi recebeu a confirmação do diagnóstico de Encefalite Equina do Oeste no Estado do RS

É o primeiro caso da doença registrado no Rio Grande do Sul
28/01/2024 Ascom Seapi | Edição: Felipe Borges/Secom – Foto: Divulgação

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recebeu a confirmação, na sexta-feira, dia 26 de janeiro, do diagnóstico positivo de Encefalite Equina do Oeste (EEO) no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste do Estado. É o primeiro caso da doença registrado no Rio Grande do Sul.


A amostra foi coletada no dia 15 de dezembro e enviada ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG). O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi) acompanha com atenção, desde o ano passado, os casos de EEO confirmados na Argentina e mantém vigilância e nível de atenção em todo o Estado.


A EEO é causada pelo vírus do gênero Alphavirus, e a transmissão se dá pela picada do mosquito vetor Culex spp. ou Aedes spp. Embora seja considerada uma zoonose – isto é, uma doença que pode acometer animais, mas também humanos –, a transmissão não acontece entre os equinos ou entre equinos e humanos.


A doença afeta o sistema nervoso dos equinos e os sinais clínicos mais comuns são: febre, conjuntivite, cegueira, sinais neurológicos, caminhada em círculos, dificuldade em permanecer de pé, falta de coordenação motora e dificuldade de engolir, entre outros.


O Serviço Veterinário Oficial atua de forma permanente no atendimento a todos os casos suspeitos por meio do Programa Estadual de Sanidade Equina. Como não há transmissão da doença entre os animais ou do equino para o ser humano, não haverá interdição de propriedades ou restrições de eventos agropecuários”, destaca o diretor-adjunto do DDA/Seapi, Francisco Lopes.


Prevenção


O foco principal para prevenção da enfermidade em animais e humanos se baseia na redução da população de insetos vetores.


Não existe tratamento específico para a cura do animal, mas há vacinas disponíveis que podem ser eficazes na prevenção, embora elas não sejam obrigatórias nos protocolos sanitários vigentes. Além disso, não é necessário sacrificar o equino contaminado pelo vírus, pois alguns animais podem se recuperar.


Notificações


Os proprietários de equinos que perceberem sinais clínicos suspeitos devem notificar o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) por meio das inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.


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