O policial penal, Cláudio
Dessbesell, 46 anos, venceu as eleições em segundo turno para
presidência do Sindicato da Polícia Penal do RS- SINDPPEN, no
último dia 22.
Dessbesell,
que nasceu em Ijuí, é servidor de carreira da Susepe desde 2001,
atuando na área da segurança prisional, além de participar de
Grupos de Intervenção em Pelotas e Passo Fundo. Nos últimos quatro
anos, foi o vice-presidente do SINDPPEN.
O
resultado do pleito foi divulgado ao vivo pelas redes sociais por
volta das 24h. Componentes das chapas acompanharam a soma dos votos
na sede do sindicato, localizado no bairro Rio Branco, em Porto
Alegre.
A
Chapa 3 obteve 776 votos (55,0 dos votos válidos). Já a Chapa 1 fez
635 votos (45,0%). Foram registrados 14 votos nulos e 18 votos
brancos. 1.443 servidores penitenciários participaram do processo
eleitoral, que foi realizado de forma virtual. O primeiro turno foi
disputado entre três chapas, ocorrido entre os dias 5.02 a 8.02.
O
quadro do SINDPPEN é composto 11 diretores de base, seis do conselho
fiscal, seis diretores executivos, além do presidente,
vice-presidente, secretário (a) geral, primeiro (a) secretario (a)
tesoureiro (a).
Para
Dessbesell, o pleito eleitoral teve muito diálogo, unindo ainda mais
a categoria. "Realizamos visitas em todas as regiões do Estado,
explicando nosso plano de gestão aos colegas e a chapa 3 optou por
realizar uma campanha com muita transparência, ética e
comunicação", disse.
A
Susepe faz a custódia de 44 mil pessoas presas no RS, chegando a um
patamar absurdo de déficit de 5 mil trabalhadores nas mais de cem
casas prisionais. Dentre as propostas sindicais da gestão Dessbesell
estão a luta pelo recomposição salarial, já que a categoria está
sem aumento há dez anos.
"É
o momento de mostrarmos união à sociedade gaúcha, fortalecendo
ainda mais o SINDPPEN, tendo em vista que o nosso maior adversário
tem sido a precarização de nosso trabalho ao longo dos anos e
precisamos buscar diálogo com o governo, instituições e
parlamentares gaúchos, pois a Susepe tem a responsabilidade de
custodiar 44 mil pessoas presas e nosso trabalho, um dos mais
estressante do mundo, precisa ser respeitado e valorizado.
"Nosso
déficit funcional hoje é de 5 mil policiais penais. ",
explicou Dessbesell. Dentre as propostas sindicais da gestão dele
está a luta pelo recomposição salarial, já que a categoria está
sem reajuste há dez anos. Além disso, o chamamento dos aprovados, a
ampliação de vagas nas classes para as promoções e a missão da
inclusão dos técnicos superiores penitenciários, monitores
penitenciários (cargo em extinção) e os agentes penitenciários
administrativos dentro do quadro da polícia penal no RS serão as
pautas principais no quadriênio 2024-2028. Evitar a privatização
do sistema prisional e articular outra demanda antiga demanda da
categoria, que é a regulamentação do porte de arma de fogo para
todos os servidores do quadro especial da Susepe, como prevê a Lei
13.259.
Atualmente,
o sistema prisional conta com 7 mil servidores, sendo 6.100 na ativa.
Os novos dirigentes vão tomar posse no próximo dia 20 de março, em
Porto Alegre. A diretoria executiva é composta pelos servidores
Kelpes Vesque (vice-presidente), Janice Willrich (secretária-geral),
Neiva Canalli (primeira-secretária) e Nívea Carpes (tesoureira).
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