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Transtornos alimentares na infância e adolescência: causas, sintomas e prevenção

18/03/2024 Redação Portal de Camaquã – Foto: Freepik / Divulgação

Os transtornos alimentares na infância e adolescência são condições psiquiátricas complexas que envolvem comportamentos alimentares disfuncionais e preocupações excessivas com o peso e a forma corporal.


Os transtornos alimentares mais comuns nessa faixa etária incluem anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) e transtorno alimentar restritivo/evitativo.


Causas:


1 - Fatores genéticos e biológicos: Predisposição genética pode aumentar a vulnerabilidade para desenvolver transtornos alimentares.


2 -
Fatores psicológicos: Pressão social, idealização de corpos magros, perfeccionismo, baixa autoestima, problemas familiares e traumas podem desencadear ou contribuir para transtornos alimentares.


3 -
Fatores ambientais: Cultura que valoriza a magreza extrema, bullying relacionado ao peso, e influência da mídia que promove padrões de beleza inatingíveis.


Sintomas:


1 - Anorexia nervosa: Restrição alimentar severa, medo intenso de ganhar peso, distorção da imagem corporal, amenorreia (ausência de menstruação nas meninas).


2 -
Bulimia nervosa: Episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios inadequados (como vômitos autoinduzidos, uso excessivo de laxantes ou exercícios extremos), preocupação excessiva com peso e imagem corporal.


3 - Transtorno da compulsão alimentar periódica: Episódios recorrentes de compulsão alimentar sem os comportamentos compensatórios encontrados na bulimia nervosa.


4 -
Transtorno alimentar restritivo/evitativo: Restrição alimentar significativa que resulta em perda de peso ou falha em alcançar o ganho de peso esperado, medo ou aversão persistente a alimentos específicos, preocupação com as consequências negativas dos alimentos (como medo de asfixia).


Prevenção:


1- Educação: Promover a conscientização sobre alimentação saudável, imagem corporal positiva e aceitação de diferentes formas e tamanhos corporais.


2 -
Comunicação aberta: Encorajar um ambiente familiar e escolar onde as crianças e adolescentes se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e preocupações.


3 -
Modelagem de comportamento saudável: Pais e cuidadores devem demonstrar uma relação saudável com a comida, exercício físico e corpo.


4 -
Intervenção precoce: Identificar e intervir precocemente em comportamentos alimentares preocupantes pode ajudar a evitar a progressão para transtornos alimentares mais graves.


5 -
Promoção de habilidades de enfrentamento: Ensinar estratégias saudáveis de enfrentamento do estresse e manejo emocional pode ajudar a prevenir o uso de comportamentos alimentares desordenados como forma de lidar com problemas emocionais.


É fundamental que os transtornos alimentares na infância e adolescência sejam reconhecidos e tratados precocemente, idealmente com a ajuda de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais de saúde mental.



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