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Alunos nus em acolhida de calouros, na FURG, em Rio Grande, causam polêmica nas redes sociais

Deputado Capitão Martim criticou o comportamento
19/03/2024 Agência de Notícias ALRS - Foto: Raul Pereira / Divulgação

Em vídeos que circulam pelas redes, alunos do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) causam polêmica ao ficarem nus durante acolhida de calouros. Um comportamento polêmico perante os novos alunos que estão ingressando este ano.


O deputado Capitão Martim (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar Contra a Doutrinação Ideológica no Ensino, aponta que o ato em que os alunos defendem como uma ‘forma de expressão’, levanta questões sobre os limites dessa liberdade dentro de uma comunidade acadêmica e sobre o papel das universidades na formação de futuros profissionais.


Posicionamento da Coordenação do Curso


De acordo com uma nota emitida pela coordenação do curso, a performance ocorreu na última sexta-feira (8) em um espaço localizado no Prédio das Artes e não contém nudez erótica. Além disso, a nota salienta que incentiva as práticas artísticas em performance e não vê nenhum problema na ação realizada.


Liberdade ou irresponsabilidade


Martim aponta que, embora as universidades sempre sejam vistas como um espaço de liberdade, onde jovens adultos são encorajados a desenvolver suas ideias, personalidade e visão de mundo, essa liberdade vem acompanhada de responsabilidade. “Especialmente quando se trata do respeito mútuo dentro de um espaço compartilhado por pessoas de diversas idades, culturas e crenças".


O deputado Capitão Martim defende a importância de respeitar as normas de convivência que garantem o bem-estar coletivo. "É fundamental que a universidade seja um lugar seguro e acolhedor para todos. Atos que desafiam as normas de convivência precisam ser coibidos", apontou.


Martim destaca que o ato levanta questões sobre a imagem da instituição e o tipo de profissionais que está formando. “Em um momento em que a sociedade precisa de profissionais cada vez mais qualificados tecnicamente, também necessita de sensibilidade social e ética profissional. E não é isso o que vemos nesses futuros profissionais”.


O deputado questiona “até que ponto a liberdade de expressão e respeito mútuo deve se opor ao ambiente acadêmico que desejamos para nossos filhos”? Conforme ele, as instituições de ensino devem ser um ambiente acolhedor e propício ao desenvolvimento intelectual sem constrangimento às famílias e demais estudantes.




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