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Policial Militar, da reserva acusado pelo MPRS, é condenado a 34 anos e seis meses por feminicídio, em Torres

O autor do crime, de 65 anos, disparou contra a vítima, na frente da filha, por não aceitar o fim do relacionamento
13/04/2024 Ascom Ministério Público – Foto: Divulgação

Um policial militar da reserva foi condenado na quinta-feira, dia 11 de abril, em Torres, pelo feminicídio da sua ex-companheira. O crime ocorreu no município do Litoral Norte no dia 30 de janeiro de 2020. O réu, acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), recebeu uma pena de 34 anos e seis meses de prisão em cumprimento inicial no regime fechado.


Na época do fato, o autor do crime – atualmente tem 65 anos de idade –, inconformado com o fim do relacionamento, disparou, na casa da vítima, quatro tiros contra ela. O crime foi cometido na frente da filha do casal, que, na ocasião, tinha 10 anos. Depois disso, o criminoso fugiu, mas acabou sendo preso e, atualmente, segue internado no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre.


De acordo com o promotor de Justiça Diogo Hendges, que atuou em plenário, as qualificadoras foram motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a questão em si do delito ter ocorrido por questão de gênero, com o agravante de ter sido praticado na frente da criança. Sobre a internação, o promotor ressaltou que, em razão dos problemas mentais diagnosticados após a prática do crime, o condenado seguirá no IPF e, vindo a apresentar melhoras, cumprirá o restante da pena em um presídio comum.


Os jurados acolheram integralmente os pedidos do MPRS e, com base nas provas do processo, afastaram as teses defensivas de inimputabilidade e semi-imputabilidade, reconhecendo que o acusado, quando do cometimento do crime, estava dotado de plena capacidade mental, sabendo, portanto, que estava cometendo um crime. A prática repugnante do feminicídio será repreendida severamente pela Justiça, tendo sido aplicada ao réu, após a condenação, a justa pena, que não trará a vítima de volta ao convívio dos seus, mas que ao menos alivia um pouco a dor dos familiares, lhes trazendo a certeza de que a justiça fez a sua parte”, ressaltou Diogo Hendges.


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