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Mãe e filho foram brutalmente mortos com chutes, socos, pontapés e pedaços de pau, em Viamão

Dois acusados pelo MPRS foram condenados por homicídio qualificado das duas vítimas
20/04/2024 Ascom Ministério Público – Foto: Divulgação

Em júri realizado na terça-feira, dia 16 de abril, dois acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foram condenados por dois homicídios qualificados – de uma mãe e do filho dela – ocorridos em agosto de 2020 em Viamão. Eles também foram responsabilizados pela destruição e ocultação dos cadáveres.


O réu recebeu uma pena de 37 anos, oito meses e 20 dias de prisão e a ré uma pena de 32 anos e quatro meses de reclusão. Ambos com cumprimento em regime inicial fechado.


Conforme a denúncia do MPRS, as vítimas Elza de Souza Bueno e Deivid Bueno de Jesus foram mortas com golpes de madeira, além de socos e chutes. As imagens da execução foram amplamente divulgadas pelos réus. Apesar das vítimas não terem antecedentes criminais, a motivação dos delitos não foi suficientemente esclarecida na investigação. Outras duas pessoas também participaram dos crimes: um adolescente, cuja participação é apurada em expediente próprio, e uma outra ainda não identificada.


Os promotores de Justiça Doraní Borges Medeiros, que atua na comarca, e Francisco Saldanha Lauenstein, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) da instituição, atuaram em plenário. Segundo Doraní Medeiros, “A ré gravou a execução das vítimas para depois compartilhar as imagens na comunidade, impondo medo e afirmando o poder de ambos no local. Após, os corpos foram transportados até local ermo, onde atearam fogo. Ontem foi julgado um dos agressores e a ré, sua então companheira, que efetuou as filmagens. Com a condenação de ambos, fez-se justiça e devolveu-se, em parte, dignidade às famílias das vítimas”.


Para o promotor Francisco Lauenstein, foi um crime bárbaro. De acordo com ele, mãe e filho foram encurralados em um banheiro, onde foram vendados, amordaçados e tiveram suas mãos amarradas, sendo um duplo homicídio com as qualificadoras de meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas. “Mãe e filho foram brutalmente agredidos por três indivíduos com chutes, socos, pontapés e pedaços de pau”, ressaltou.




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