A perda iatrogênica de sangue se refere à perda de sangue que ocorre como resultado de intervenções médicas, como cirurgias, procedimentos invasivos, ou coleta de amostras para exames laboratoriais. O termo “iatrogênica” deriva do grego iatros (médico, curandeiro) e genia (origem, causa), pelo que pode aplicar-se tanto a efeitos bons ou maus.

A medicina entende essa perda de sangue como um risco potencial associado a várias práticas clínicas e procura minimizá-la através de diferentes estratégias:

1 - Avaliação pré-operatória: Antes de procedimentos que possam resultar em perda de sangue significativa, os pacientes são avaliados para identificar fatores de risco, como anemia pré-existente ou distúrbios de coagulação.

2 - Técnicas cirúrgicas avançadas: Cirurgiões utilizam técnicas avançadas, como a cirurgia minimamente invasiva, para reduzir a quantidade de sangue perdida durante procedimentos cirúrgicos.

3 - Monitoramento intraoperatório: Durante a cirurgia, é importante monitorar continuamente os níveis de hemoglobina e outros parâmetros sanguíneos para detectar e intervir precocemente em caso de perda excessiva de sangue.

4 - Uso de agentes hemostáticos: Em certas cirurgias, são utilizados agentes hemostáticos para promover a coagulação e minimizar o sangramento.

5 - Estratégias de conservação sanguínea: Em algumas situações, como cirurgias eletivas, são adotadas estratégias para conservar o sangue do paciente, como a recuperação de sangue intraoperatória e o uso de técnicas cirúrgicas que minimizam a perda sanguínea.

Essas estratégias visam reduzir os riscos associados à perda iatrogênica de sangue e garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes durante intervenções médicas.