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Performance de dança, mesa-redonda e lançamento de vídeo marcam o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenha

Dia 25 de julho, conta com programação especial, a partir das 11 horas
22/07/2021 Ludwig Larré | Assessoria de Comunicação CCMQ – Foto: Fábio Zambom / Divulgação

O Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenha, comemorado em 25 de julho pela Organização das Nações Unidas (ONU), relembra o marco de luta e resistência representado pelo encontro internacional de mulheres negras, realizado na República Dominicana, no ano de 1992.

A celebração reafirma a necessidade de enfrentamento ao racismo e ao sexismo de que são vítimas as mulheres negras. No Brasil, desde 2014, a data também é Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

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Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que resistiu à escravidão durante duas décadas, no século XVIII, lutando pela comunidade negra e indígena que vivia sob sua liderança. Em todo o país, a data propõe reflexão e fortalecimento às organizações que contemplam as diversas lutas de mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais.

MEU NOME É VALÉRIA

O vídeo "Meu nome é Valéria", com direção e montagem de Kevin Nicolai, destaca a presença intensa da multiartista Valéria Barcellos em diferentes espaços da Casa de Cultura Mario Quintana. Na produção da equipe da CCMQ, a cantora dialoga com diversos ambientes do complexo cultural, interpretando uma música do jovem compositor Rafael Caetano.

O vídeo ainda conduz o telespectador a um novo olhar sobre a exposição individual de Valéria Barcellos "2023.3 – A Casa do Caranguejo Ermitão", que ocupa o Espaço Majestic, no térreo da Casa de Cultura. A artista também está presente na Galeria Virgílio Calegari, no 7º andar, com a foto "O Eco do Grito Inaudível", que integra a Exposição InTransFerível.

FLAMENCO NEGRO

A performance Flamenco Negro, viabilizada por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, da Sedac, em parceria com a Fundação Marcopolo e com recursos da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/20), tem direção geral e produção de Ana Medeiros La Negra.

"Tratar de temas como a influência e a diáspora negra presentes no flamenco é entender nossa própria história. Traçar esse paralelo nos permite dar luz à grande contribuição que o negro tem feito para as artes tanto no Brasil, quanto na Espanha", afirma Ana.

Além de Ana Medeiros La Negra, integram o corpo de baile Flamenco Negro as bailarinas Patrícia Correa, Jemima Ruedas, Bianca Benevenutto La Negrita e Rose Correa. A direção artística é de Silvia Canarim, com fotos de Lúcia Moreira e vídeo da 2L Produtora. A mesa redonda sobre o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenha aborda as vivências das artistas que apresentam a performance.

Lançamento do vídeo "Meu nome é Valéria"
Quando: 25 de julho
Horário: 11h
Onde: Instagram e YouTube da CCMQ

Performance de Dança Flamenco Negro e mesa-redonda
Quando: 25 de julho
Horário: 16h
Onde: Facebook da CCMQ

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