A Justiça condenou na quarta-feira, dia 21 de fevereiro, um cantor de funk e seu comparsa por uma tentativa de homicídio ocorrida em novembro de 2020 na cidade Marau, no norte do Estado.

O primeiro recebeu uma pena de quatro anos e nove meses de prisão e o segundo recebeu uma pena de cinco anos e nove meses de reclusão, ambos no regime semiaberto. A qualificadora atribuída ao crime foi recurso que dificultou a defesa da vítima, um comerciante local.

O julgamento, que foi o primeiro realizado na comarca em 2024, ocorreu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no município, e durou 10 horas. Os dois condenados permaneceram presos durante parte do processo judicial, mas receberam posteriormente o direito de responder em liberdade.

O promotor Bruno Bonamente atuou em plenário pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e ressaltou: “mais uma vez, o Conselho de Sentença, representando a comunidade de Marau, ouviu atentamente o clamor do MPRS e responsabilizou os réus pela tentativa de homicídio praticado, demonstrando compromisso com a vida e a segurança de todos os cidadãos da cidade”.

Conforme a denúncia do MPRS, o crime foi motivado por desavenças que um dos condenados tinha com a vítima por causa de uma ex-namorada que teve envolvimento com ambos.

Na ocasião em que ocorreu o delito, os dois réus invadiram a casa do comerciante, no bairro Santo Expedito, e atiraram pelas costas dele: um dos disparos atingiu uma das pernas e o outro acertou de raspão a nuca. Mesmo ferido, ele atingiu um dos criminosos com uma faca= e fugiu do local.